Preces a São Pedro, dança da chuva, otimismo, simpatias… Nada disso parece ajudar na solução da pior seca no Brasil em 91 anos!
Os reservatórios das hidrelétricas estão com níveis baixíssimos de água, evidenciando para todo o país as razões pelas quais fazem a conta de energia elétrica ficar tão alta!
Além disso, o risco de um novo apagão segue sendo uma ameaça da qual promete invadir 2022, mesmo que as chuvas aconteçam no próximo verão. Isso porque, será necessário chover muito além da média para que o volume de água nos reservatórios das hidrelétricas se recupere.
E quem sofre com todo esse cenário seco e caro? A resposta não aponta exceções. Todos sofrem, seja no bolso ou na rotina do dia a dia. O consumidor doméstico vê a conta de energia ficar cada vez mais cara, ao mesmo tempo, em que busca racionar energia em casa para tentar reduzir esse custo.
As indústrias, comércios e empresas também sentem os reflexos da crise hídrica no país, evitando novos investimentos, o que causa menos geração de emprego, já que os custos com a energia elétrica impactam diretamente na lucratividade dos negócios.
Sem chuva, com o país aceso e com a população ativa, a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica) acionou as usinas termoelétricas a fim de garantir o abastecimento da eletricidade em todo o país. Entretanto, a atitude que pode parecer um alívio para todos, tornou-se mais uma preocupação.
Afinal, os custos da energia elétrica gerada pelas termoelétricas são caríssimos e, claro, repassados, centavo a centavo aos consumidores finais, os quais se assustam todos os meses com o alto valor que têm de pagar pelo uso da energia elétrica.
Solução inteligente: para que depender das chuvas se temos o sol?
A energia solar já está ampliando seu espaço no segmento de produção de energia e é apontada como uma das soluções mais eficazes, sustentáveis e baratas para o enfrentamento das crises hídricas.
Segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), essa indústria teve um crescimento de 70% em 2020, em meio à pandemia causada pela COVID-19.
Ou seja, a matriz energética brasileira está mudando e o Brasil tem grande potencial de crescimento no segmento fotovoltaico devido à quantidade de luz solar produzida anualmente.